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Clítoris ou clitóris é um pequeno órgão erétil na mulher que fica na vulva, anteriormente à uretra e entre os pequenos lábios. É embriologicamente análogo ao pênis masculino, ou seja, ambos têm origem no mesmo tecido embrionário. Por esse motivo, o clitóris possui elementos semelhantes ao pênis, mas num tamanho menor: glande, prepúcio, corpos cavernosos (que permitem a ereção). É uma das zonas erógenas femininas de maior sensibilidade, e tem prolongamentos laterais à uretra e vagina, que se incham durante o estímulo do clitóris e aumentam a lubrificação vaginal.
Quando o clitóris está aumentado de tamanho, em repouso e sem qualquer estímulo, denomina-se clitoromegalia. Existem diversas causas mas, de um modo geral, ocorre devido a uma maior exposição da mulher aos andrógenos (hormônios masculinos) em alguma fase de sua vida, antes ou depois do nascimento. Em outras palavras, existem casos em que o clitóris apresenta-se aumentado desde a infância, enquanto outras pacientes chegam a consultar após terem usado drogas anabolizantes androgênicas. Vale lembrar que o aumento do clitóris causado por esses medicamentos não regride totalmente, mesmo após meses ou anos sem usá-los.
É sabido que algumas mulheres convivem muito bem com seu clitóris aumentado. Entretanto, o aumento do clitóris feminino pode, em alguns casos, causar desconforto durante o ato sexual. Em outras situações, esse aumento pode gerar constrangimento e vergonha. Em quaisquer dessas ocorrências, a mulher pode começar a perder o interesse sexual. Isso é um fator determinante para se procurar ajuda de um profissional. Cabe ao médico avalliar o grau de importância que o aumento do clitóris representa para a paciente e ponderar junto com ela a necessidade da cirurgia.
A clitoroplastia consiste na redução do clitóris. Já a clitoropexia consiste na fixação do clitóris na vulva, com pontos, sem alterar o tamanho do clitóris. Ou seja, a clitoroplastia de fato reduz o clitóris, enquanto a clitoropexia apenas "embute" o clitóris na vulva. Cuidado com o que se lê na internet, pois alguns profissionais chamam a clitoropexia de clitoroplastia. Isso não quer dizer que não se deve fazer a clitoropexia em ninguém, mas acontece que mulheres com o clitóris aumentado podem se frustrar com o resultado, caso seja realizada somente a clitoropexia. De um modo geral, a clitoropexia pode ajudar a disfarçar casos em que o clitóris é discretamente aumentado, enquanto que para casos em que o aumento é mais significativo, a clitoroplastia pode fornecer um resultado mais satisfatório.
Resumindo: certifique-se de que você vai se submeter ao tratamento adequado. Procure um especialista com experiência tanto em clitoropexia quanto em clitoroplastia, pois ele pode indicar a melhor cirurgia para seu caso.
A clitoroplastia como o Dr. Zamarian realiza não é uma técnica muito difundida no meio médico brasileiro, quer entre os cirurgiões plásticos ou entre os ginecologistas e urologistas. A imensa maioria realiza a clitoropexia pode desconhecimento da técnica ou por receio de complicações. Por esses motivos, Dr. Zamarian foi aprender essa técnica - e outras de cirurgia íntima - nos Estados Unidos com os médicos que têm maior experiência no mundo nessa cirurgia: o urologista e cirurgião plástico Dr. Gary Alter, que também desenvolveu a técnica Wedge de ninfoplastia, e a cirurgiã plástica Dra. Christine A. Hamori. Dr. Walter Zamarian Jr. retornou a Londrina com um vasto conhecimento e tem realizado clitoroplastia em pacientes de todo o Brasil e do exterior, e tem-se tornado referência nessa cirurgia no Brasil, sendo inclusive convidado a dar cursos sobre essa cirurgia.
Caso a causa da clitoromegalia da paciente tenha sido por causa de uso de drogas anabolizantes androgênicas, é necessário ficar seis meses sem uso das mesmas antes de se realizar a cirurgia. Além disso, é fundamental que a paciente saiba que não deverá nunca mais usar esses medicamentos, pois corre o risco quase certo de o clitóris aumentar novamente de tamanho.
Durante a consulta para clitoroplastia, o Dr. Zamarian irá avaliar o tamanho, formato e posição do clitóris e sua glande, bem como os demais elementos da região íntima, como prepúcio, pequenos lábios, grandes lábios, região pubiana e períneo. Isso tudo para fazer uma avaliação bem completa e indicar o melhor tratamento para seu caso.
Para sua clitoroplastia com o Dr. Zamarian, serão solicitados alguns exames. São eles:
A clitoroplastia é um procedimento muito delicado, quase uma microcirurgia, pois os vasos e nervos devem ser isolados e preservados para evitar perda de sensibilidade e alterações na vascularização do clitóris. Por esse motivo, é um procedimento qque deve ser evitado de ser realizado sob anestesia local, uma vez que ela pode distorcer e causar vasoconstrição ou compressão dos vasos que irrigam o clitóris. Dr. Zamarian prefere realizar essa cirurgia sob anestesia geral ou, em alguns casos, com bloqueio (raquianestesia) e sedação.
A cirurgia se inicia com uma incisão circunferencial na base do clitóris, no sentido oblíquo, para preservar a pele na face dorsal da glande e evitar incômodo durante a ereção. Em seguida, a pele é liberada cuidadosamente ao redor do clitóris, expondo-o totalmente. Um fio de reparo é passado na glande para auxiliar a apresentação. A hemostasia deve ser cuidadosa, evitando lesão à artéria e veias dorsais.
O próximo passo consiste em duas incisões verticais, paramendianas, de cada lado da face ventral do clitóris, expondo os dois corpos cavernosos. Em seguida, todo o o feixe vásculo-nervoso dorsal é isolado com o auxílio de um cordão ou dreno de Penrose número um, de reparo, a fim de se evitarem lesões ao mesmo.
Cada corpo cavernoso é então reduzido através da retirada de um segmento cujo comprimento pode variar de acordo com cada caso e com o objetivo final de redução. Realiza-se uma sutura hemostática nos cotos proximais dos corpos cavernosos. Na sequência, Dr. Zamarian dá um ponto com fio PDS 5-0 de cada lado, reunindo os respectivos cotos proximais aos distais. Nesse momento já se percebe uma nítida redução no comprimento do clitóris.
Antes da fixação, Dr. Zamarian costuma banhar o feixe vásculo-nervoso com uma solução vasodilatadora contendo lidocaína ou papaverina, a fim de se evitar isquemia do pedículo vascular por espasmo.
Sim, a clitoropexia é também uma das etapas da clitoroplastia, e serve para posicionar o clitóris conforme desejado. Entretanto, nesse caso, o risco de recidiva, ou seja, de o clitóris ficar novamente aumentado é ínfimo devido à redução dos corpos cavernosos, quando comparado à clitoropexia como procedimento único. Durante a clitoropexia, cuidado extra deve ser tomado para checar a integridade da vascularização da glande.
Nessa etapa, Dr. Zamarian ressutura a pele cobrindo o clitóris e identifica e trata eventuais excessos de prepúcio, pequenos lábios, grandes lábios ou outros que se fizerem necessários. Por vezes, um pouco de enxerto de gordura nos grandes lábios pode ser indicado para ajudar a disfarçar ainda mais o volume do clitóris.
A etapa final dessa cirurgia é a avaliação da glande e, se necessário, sua redução. É sabido que a maior sensibilidade da glande do clitóris é às 12h e às 6h, se olharmos para ele como a um relógio. Por esse motivo, a redução da glande é realizada retirando-se um segmento triangular às 3h e às 9h. Dessa forma, o clitóris é reduzido em todas as suas dimensões, tomando-se todo o cuidado para preservar sua sensibilidade ao máximo.
A recuperação da clitoroplastia é bem tranquila. Pode haver discreta dor no clitóris na primeira semana devido à redução dos corpos cavernosos, mas normalmente analgésicos comuns já amenizam muito esse desconforto.
Dr. Zamarian indica o uso de pomada de sulfadiazina de prata a 1% durante a primeira semana, pois é um antibiótico tópico bastante eficaz contra infecções, especialmente por se tratar de uma área úmida e cuja sutura fica escondida.
A recomendação é de esperar seis semanas antes de ter relação sexual para qualquer cirurgia íntima, e isso inclui a clitoroplastia. Dr. Zamarian segue a mesma recomendação dada por seus mentores americanos, os Doutores Gary Alter e Christine A. Hamori.
Todas as pacientes perguntam se existe o risco de perda de sensibilidade após a clitorplastia realizada com o Dr. Zamarian. A resposta para isso é que o risco sempre existe, mas nenhuma paciente que o Dr. Zamarian operou, até hoje, apresentou alguma perda de sensibilidade ou mesmo necrose do clitóris. Ele segue a risca os ensinamentos que recebeu, afinal ele foi aprender essa técnica e se aprofundar nela nos Estados Unidos, conforme mencionado acima.
Todos os pontos dados nessa cirurgia pelo Dr. Zamarian são absorvíveis. Ele usa fios absorvíveis de vicryl 5-0 incolor e PDS 5-0 e 6-0, cada um em uma determinada região. Em alguns casos onde a glande é reduzida, pode ser necessário retirar um ou outro ponto no retorno de dois meses, caso os fios de PDS 6-0 da glande não tenham caído.
Entre em contato com a clínica do Dr. Walter Zamarian Jr. e agende uma avaliação para clitorplastia - cirurgia de redução do clitóris - ou outras modalidades de cirurgia íntima disponíveis. Ele tem especialização internacional e pode indicar os melhores tratamentos para o seu caso.
Cirurgião Plástico em Londrina - PR
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